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Hoje, 12 de fevereiro, celebramos o “Dia Internacional para Prevenção do Extremismo Violento”.  A data visa reforçar a prevenção do extremismo e do terrorismo. Como qualquer outro conceito de comportamento humano, a definição de extremismo violento assume diversas vertentes. De modo geral, conseguimos interpretá-lo como o uso ou a ameaça de violência para promover uma ideologia política, religiosa ou social, visando impor mudanças estruturais na sociedade ou desestabilizar instituições estabelecidas.  

Esses atos podem ser perpetrados por indivíduos ou grupos, independentemente de sua filiação ideológica, religiosa ou cultural, e representam um desafio significativo à segurança nacional, aos direitos fundamentais e à ordem internacional.  

A prevenção ao terrorismo exige não somente ações repressivas, como também a identificação prematura de sinais de radicalização e a implementação de metodologias avançadas de avaliação de risco. Esse processo, permite a antecipação de ameaças e, assim, colabora com a priorização de recursos e a construção de estratégias eficazes para mitigar o Extremismo Violento. 

São importantes elementos para avaliação dos riscos atrelados: 

• O mapeamento e acompanhamento de discursos extremistas em redes sociais, fóruns e grupos de influência;  

• A detecção de sinais de radicalização no padrão comportamental das pessoas, bem como suscetibilidade de radicalização em determinados cenários socioeconômicos, políticos e culturas; 

• Identificação e monitoramento de estruturas organizadas de recrutamento e financiamento ao extremismo violento e ao terrorismo. 

Para superar esse desafio transnacional, é necessária a cooperação entre governos, setor privado e sociedade civil. O compartilhamento correto de informações, o desenvolvimento de estratégias comuns e o investimento em tecnologias de monitoramento são medidas basilares para antecipar e neutralizar ameaças, com vistas à construção de um ambiente global seguro.